Os africanos não treinaram na terça-feira em Brasília por causa do
impasse e várias reuniões foram feitas com os jogadores para debater a
questão.
Appiah, cuja equipe enfrenta Portugal na quinta
precisando de uma combinação de resultados para ir às oitavas de final,
disse que o dinheiro estava a caminho da capital brasileira em um avião.
“Há
algumas questões em relação ao dinheiro e a gerência e o governo do
país estão tentando resolver, com esperança tudo vai se resolver dentro
de duas ou três horas”, disse ele a jornalistas.
Appiah disse que
“os jogadores me matariam” se ele revelasse quanto dinheiro era devido a
eles e acrescentou que os atletas exigiram dinheiro vivo, já que muitos
não possuem conta bancária em Gana.
O técnico também disse que a situação o fez passar várias noites em claro e deveria ter sido resolvida há muito tempo.
O meia Christian Atsu descartou a possibilidade de os jogadores boicotarem a partida de Portugal se o dinheiro não chegar.
“Esse jogo é muito importante para nosso país e colocamos tudo no passado”, disse o jogador.
“Seria ruim se perdêssemos a partida, as pessoas iriam pensar que foi por causa do dinheiro. Não temos escolha se não fazer nosso país orgulhoso”,
afirmou. “Agora estamos no maior torneio do mundo e mesmo se não
tivermos o dinheiro, estamos nesse torneio, todo o mundo está assistindo
e o jogo de amanha é muito importante."A AGF disse em
comunicado: “Queremos assegurar ao público em geral que após a
intervenção do presidente Mahama, os jogadores estão motivados antes da
partida de quinta-feira contra Portugal pelo Grupo G.”
(Reportagem adicional de Brian Homewood)
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