Se
a situação financeira de grande parte dos municípios cearenses estava
problemática no final de 2013, o reajuste do salário mínimo de R$ 678
para R$ 724 e a pouca expectativa de aporte suficiente do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM) deve tornar a situação insustentável
em 2014. A previsão da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) é de
que o aumento de 6,78% provocará impacto de R$ 1,79 bilhão nas folhas de
pagamento municipais.
Para
o consultor de Economia e Finanças da Associação dos Municípios do
Ceará (Aprece), José Irineu Carvalho, o aumento do mínimo não afetará a
situação econômica das prefeituras. Ele destaca que o reajuste de 6,78%
estará equilibrado com o crescimento da receita previsto em 8%. O
problema, segundo ele, se acumula há dois anos, quando os municípios
tiveram de lidar com aumento nos salários e baixa arrecadação das
receitas. (O Povo)
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