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Olá sou professor graduado em História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA, tenho 27 anos e 7 deles dedicados a prática docente.

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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Eliminada segunda suspeita de ebola

Curitiba. A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná descartou a suspeita de ebola ontem, em Foz do Iguaçu. O paciente, um jovem brasileiro de 22 anos, não passou por nenhum país que tem registrado casos da doença na África Ocidental, ao contrário do que se acreditava no período da manhã.
O jovem, filho de libaneses e morador de Foz do Iguaçu, viajou pela China, por Dubai, pelo Líbano e pela Itália. Ele procurou atendimento na madrugada de ontem com febre, náuseas e icterícia na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) João Samek, no bairro Jardim das Palmeiras, na cidade.
Autoridades relataram terem seguido o protocolo até que se pudesse descartar a infecção. "O protocolo de suspeita de ebola foi inicialmente acionado pelos profissionais da unidade de saúde por conta de suas viagens", explicou em nota o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde do Paraná, Sezifredo Paz.
Em contato inicial com o paciente, havia sido obtida a informação, agora descartada, de que ele teria passado por Serra Leoa, país africano com o segundo maior índice de infecção e morte por ebola.
Foi necessário checar o passaporte do jovem para corrigir a confusão. "As autoridades tiveram acesso a seu passaporte, que não registra passagem pela África", acrescento Paz.
Segundo caso suspeito
Esse foi o segundo caso suspeito de ebola no País. Na semana passada, um primeiro caso suspeito envolvendo um paciente de Guiné, que procurou uma UPA em Cascavel após apresentar febre, foi registrado.
O homem teve de ficar isolado até exames descartarem que estivesse com o vírus.
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O ministro da Saúde, Arthur Chioro, criticou os comentários racistas que foram difundidos desde que surgiu a primeira suspeita da doença
Foto: agência brasi
 
Discriminação
Há uma semana, com o surgimento do primeiro caso, no Brasil, de suspeita de uma pessoa contaminada pelo vírus ebola, imigrantes negros - na sua maioria haitianos e de países africanos - têm sido alvo de discriminação e atitudes hostis, nas redes sociais e em Cascavel (PR), cidade onde o homem vindo da Guiné foi atendido inicialmente.
A suspeita do contágio foi descartada após dois exames, mas o estigma em relação a esses estrangeiros ainda persiste.
Nas ruas, no ambiente de trabalho e, principalmente, nas redes sociais, alguns estrangeiros que vivem no Brasil, têm enfrentado situações constrangedoras, desde que o africano foi internado em Cascavel, com suspeita de ebola. "Ouvimos no ônibus pessoas dizendo: vocês têm que voltar o para o seu país. Não fazemos nada, só ouvimos", relatou o haitiano Marcelin Geffrard.
No sábado (11), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, criticou os comentários racistas que foram difundidos em diversas redes desde que surgiu a primeira suspeita de ebola. "Eu repudio as manifestações racistas que foram feitas. Em pleno século XXI isso é inaceitável", disse.




FONTE: Diario do nordeste

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