As montarias, gibões, chapéus de couro, o som dos chocalhos, das
batidas das ferramentas implantadas nos cascos dos cavalos, aboios,
repentes e músicas do inesquecível Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, marcaram a 44ª Missa do Vaqueiro celebrada pelo pároco e reitor Frei João Amilton dos Santos.
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Participaram da cerimônia em homenagem a São Francisco das Chagas, 1.500 vaqueiros de vários municípios do Estado do Ceará,
que percorreram 7 quilômetros até o local da celebração, a Igreja de
São Pedro no bairro do Alto do Moinho. Para o Presidente da Associação dos Vaqueiros José
Curdulino, a festa representa a manutenção de um cultura de pai para
filho. Este ano, as crianças foram as responsáveis pelo ofertório da
Santa Missa.
Após a Santa Missa, um almoço foi servido aos participantes no Parque de Exposição Francisco Diassis Bessa Xavier.
A Cavalaria da Polícia Militar coordenou todo o percurso, acompanhada
da Guarda Municipal e Polícia Rodoviária Estadual. Uma equipe de TV de
São Paulo inclusive gravou documentário mostrando a saga do vaqueiro no
sertão nordestino.
No próximo ano, quando a Basílica de São Francisco completar 100 anos, a
45ª Missa do Vaqueiro vai prestar uma grande homenagem ao maior ícone
religioso da cidade.
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