Brasília. A lista de exigências programáticas
entregues à campanha de Aécio Neves (PSDB)para que Marina Silva (PSB)
apoie a candidatura do tucano no segundo turno da eleição presidencial
requer que o candidato tucano refaça parte de suas propostas para o
programa de governo. Entre elas, consta o recuo na redução da maioridade
penal, o que o partido considera difícil de ser adotada, por se tratar
de uma das bandeiras do partido.
Estão na mesma lista o "desengavetamento" da política de demarcação de
terras indígenas e unidades de conservação, metas de assentamento para
reforma agrária, educação em tempo integral, passe livre para estudantes
de escolas públicas e 10% do orçamento da União para gastos com a
saúde.
Para a Rede Sustentabilidade, corrente política de Marina abrigada no PSB, o governo da presidente Dilma Rousseff promoveu um retrocesso na área socioambiental. O porta-voz da Rede, deputado federal Walter Feldman (SP), afirmou que o candidato do PSDB precisa de "uma flexão social". Segundo ele, este é o objetivo da lista de propostas que o grupo político da Marina entregou à campanha, por intermédio do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).
O deputado mineiro levará o pedido de Marina a outros coordenadores da campanha, como o senador eleito pelo Ceará, Tasso Jereissati, e a educadora Maria Helena Guimarães.
A resposta de Aécio deve definir qual posicionamento ela adotará no segundo turno - de apoio à candidatura do PSDB ou de neutralidade.
Embora Marina ainda não tenha se manifestado, a Rede recomendou que os eleitores não votassem em Dilma e optassem pelo voto branco, nulo ou em Aécio. Em nota, o grupo lamenta que a "polarização entre PT e PSDB" tenha mais uma vez prevalecido na disputa, "dificultando a escolha de uma alternativa real de mudança".
"O Aécio precisa de um compromisso social", disse Feldman após uma reunião da coligação "Muda Brasil" (PHS, PRP, PPS, PPL, PSB, PSL e Rede). Das legendas que fazem parte da aliança, apenas o PPL se declarou neutro e não marchará com Aécio. Segundo deputado, Marina espera que o candidato tucano incorpore a "nova política" em seu programa de governo.
Conversa com FHC
Marina falou, na quarta, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sobre o tom desrespeitoso de ataques no primeiro turno, disse uma pessoa próxima à ex-ministra. Em resposta, FHC teria sinalizado que faria um esforço para que o nível de debate no segundo turno fosse mais qualificado.
Para a Rede Sustentabilidade, corrente política de Marina abrigada no PSB, o governo da presidente Dilma Rousseff promoveu um retrocesso na área socioambiental. O porta-voz da Rede, deputado federal Walter Feldman (SP), afirmou que o candidato do PSDB precisa de "uma flexão social". Segundo ele, este é o objetivo da lista de propostas que o grupo político da Marina entregou à campanha, por intermédio do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).
O deputado mineiro levará o pedido de Marina a outros coordenadores da campanha, como o senador eleito pelo Ceará, Tasso Jereissati, e a educadora Maria Helena Guimarães.
A resposta de Aécio deve definir qual posicionamento ela adotará no segundo turno - de apoio à candidatura do PSDB ou de neutralidade.
Embora Marina ainda não tenha se manifestado, a Rede recomendou que os eleitores não votassem em Dilma e optassem pelo voto branco, nulo ou em Aécio. Em nota, o grupo lamenta que a "polarização entre PT e PSDB" tenha mais uma vez prevalecido na disputa, "dificultando a escolha de uma alternativa real de mudança".
"O Aécio precisa de um compromisso social", disse Feldman após uma reunião da coligação "Muda Brasil" (PHS, PRP, PPS, PPL, PSB, PSL e Rede). Das legendas que fazem parte da aliança, apenas o PPL se declarou neutro e não marchará com Aécio. Segundo deputado, Marina espera que o candidato tucano incorpore a "nova política" em seu programa de governo.
Conversa com FHC
Marina falou, na quarta, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sobre o tom desrespeitoso de ataques no primeiro turno, disse uma pessoa próxima à ex-ministra. Em resposta, FHC teria sinalizado que faria um esforço para que o nível de debate no segundo turno fosse mais qualificado.
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